Distrações
Ela estava no balcão do bar. Despretensiosa. Tomando tranquila, sua água de coco, com a
cabeça desprovida de pensamentos. Apenas observava. Ficou intrigada com os
malabarismos do barman, com a cor esquisita do chão, com os parafusos do banco
ao lado, quase soltos. Antes de concluir o único pensamento que lhe veio, ”seria
engraçado se aqueles parafusos se soltassem quando alguém se ...”, ela o viu
entrando no bar.
Viu- o e reparou que
mais ninguém ali o notara. Ainda sem pensar em nada, o observou. Rosto comum,
corpo comum, roupas...
Gostara de seus tênis. Gostava de rapazes que usavam aquele
tipo masculino, “ sapatênis”; como dizem por aí. E ele estava com um livro na
mão.
“ Um homem num bar com um livro?” ela pensou. Achou graça...e
terminou sua água de coco.
Pediu um drinque.
Saiu sem que ele a notasse. Direcionou-se ao ponto de
ônibus. A ponto de descer perto de sua casa...uma coincidência: o homem do
livro estava no mesmo ônibus, e só agora percebera! Ele já a olhava há algum tempo. A troca de
olhares foi intensa. Aqueles olhos castanhos a deixaram sem fôlego. Desceram
juntos. Ele apenas seguia aqueles olhos verdes. Não se deu conta que descera no
ponto errado. Ela não sabia bem onde estava, não conseguia tirar seus olhos
daqueles olhos castanhos por detrás da armação grossa dos óculos de nerd.
Sentiu os braços firmes daquele homem comum se entre passarem por sua cintura. Seu corpo amoleceu, o que o fez a segurar mais forte. Foi o beijo
mais quente que ela já trocara. Ele
tocou suavemente seus lábios, demoradamente. Sentiu sua boceta ficar úmida,
imediatamente. Ela o pegou pela mão e começaram a caminhar. Ele não conseguia
tirar os olhos de seu corpo. Sua boca desenhada, seus seios redondos e fartos.
Tinha cintura fina, quadris largos. Só conseguia pensar em vê-la nua, o mais
depressa possível. Se não tivesse tanto medo de ser preso, a possuiria ali
mesmo, no meio da rua. Tais pensamentos o fizeram ficar excitado. Quando se deu
conta, estavam no apartamento daquela belíssima estranha, e não fazia ideia de
como chegara ali. Entraram. Se entreolharam. Os olhos verdes daquela moça
penetraram em sua alma, como se adivinhasse todos os seus desejos. Ela não
sabia quanto tempo passara olhando aqueles intrigantes olhos castanhos. Por
impulso, ou curiosidade, tirou-lhe os óculos. Viu-o enrubescer. Sorriu. Tinha descoberto seu ponto fraco.
Era o sorriso mais sexy que ele já vira. E ficou ainda mais
exitado.
Parados, na sala, ele aproximou-se devagar. Ficou próximo a
ponto de sentir sua respiração no rosto dela. Não tiraram seus olhos um do
outro um instante sequer. Olhavam-se e sentiam o calor de seus corpos aumentarem
a cada segundo.
Brutalmente, ele lhe agarrou a nuca, num beijo ardente. Ela
sentiu o corpo estremecer, agarrou-lhe os braços, as costas, os cabelos. Ele
enlaçou-a pela cintura, comprimindo o delicado corpo dela contra o seu. Sentiu
o volume dos seus seios contra seu peito. Sentiu seus quadris largos, e
ousadamente acariciou seus quadris, procurando tocá-los, medi-los, para saber
em qual posição iria possuí-la.
Ela sentiu seus toques, tirou sua
camisa. Que bela surpresa teve. Não, não era nenhum modelo de revista. Mas era
um belo corpo aos olhos dela. Seu peitoral magro, braços fortes, um charme o
elástico da cueca aparecendo. Teve a
sensação que aquele corpo todo era só dela. Sorriu um sorriso safado, revelando
seus pensamentos mais sombrios. Ele desviou o olhar e viu o sofá. Começou a
encaminhá-los naquela direção. Quando percebeu a intenção do rapaz, agarrou-o
pelos braços e o jogou no sofá. Parou na sua frente. E devagar...muito
devagar...tirou o blazer... botão por botão....desabotoou o camisete... apoiou
as duas mãos na mesa de centro...ficando de quatro para o rapaz, pediu para que
ele abrisse o zíper de sua saia...conseguiu levantar antes que ele alcançasse
sua cintura, e aquele reflexo fez com que sentisse a adrenalina pulsando em
todo o seu corpo...divertia-se com a expressão de expectativa estampada naquele
rosto comum, de barba mal feita.
De expectativa, passou a fúria. Num susto, viu-se tendo a
calcinha rasgada e o sutiã arrancado em um único movimento. Avançou contra o
rapaz, tentava desabotoar-lhe o cinto furiosamente. Abriu sua calça jeans,
puxou-a pelos pés, fê-lo ficar tão nu quanto ela estava, pararam. Ela de pé,
estática. Ele no sofá, com um sorriso maroto,a
observava. Quis dizer alguma coisa. Mesmo não tendo um corpo perfeito, foi incapaz de pronunciar qualquer palavra
diante de tamanha beleza. Aproximou-se.
Começou a beijar sua boca. Beijou suavemente sua bochecha, orelha, nuca. Suas
mãos exploravam encantadas seus seios fartos, redondos, macios. Beijou-lhe um seio, chupou vorazmente o
outro. Segurando-a pela cintura, beijou
cada centímetro de seu corpo: tórax, barriga, virilha...e observava-a
estremecer a cada beijo. Intrigava-o vê -la sem emitir som sequer. Ajoelhou-se,
colocou uma das pernas dela em seu
ombro, e começou a beijar-lhe a boceta, delicadamente. Abriu-a com as mãos,
procurando seu ponto mais delicado, e lambeu-o. Ouviu-a pela primeira vez: estava gozando. Excitado
com o êxito da moça, começou a chupá-la, alternando a velocidade , até ouvi-la
gozando novamente. Ela tirara a perna de seu ombro e ajoelhara-se também.
Agarrou o pau do rapaz, viu-o fechar os olhos, e engoliu-o. Chupava-o,
chupava-o, divertia-se, excitava-se vendo-o ir á loucura. Ele a levantou e
colocou-a em seu colo, ali mesmo, no chão da sala daquele apartamento
desconhecido. Chupou-lhe os seios, penetrou-a com seus dedos. Masturbando-a,
beijaram-se. Longa e profundamente, trocaram inúmeros beijos enquanto ela
também o masturbava. De repente, ele
segurou seus braços para trás, imobilizando-a. Tomada de medo, sem reação, apenas esperou. Ele continuava masturbando-a, insistente, o
som de seu gozo era música para ele. No
auge de seu clímax, ele a penetrou com seu avantajado membro. Imobilizada,
sentia- o dentro dela, em movimentos suaves...aquele corpo não denunciava
tamanha força, pois ele a segurava com uma mão só, enquanto agarrava ferozmente
seus seios com a outra.
Sentiu uma leve dor ao ser penetrada, nunca havia se
defrontado com tamanha habilidade. Mas a dor a excitava, e desejou que ele
nunca mais a soltasse. Como se lesse seus pensamentos, ele a segurou com mais
força, e começou a meter seu membro
dentro dela com mais força. Ela sentiu um arrepio forte correr-lhe pelo corpo
inteiro, e começou a rebolar em cima do pau do rapaz de braços fortes. Ele,
surpreendido pela ousadia, se deixou tomar pelo prazer. Soltou-a, e ela saiu de
seu colo brutalmente. Sentou no sofá e abriu as pernas, convidando-o. De pé, ele a dominou novamente, desta vez com
brutalidade. A fez gozar em poucos minutos, e colocou-a de quatro. Introduziu
seu dedo no ânus da moça, extasiado. Ela, sem forças, não reagiu. Só queria que
ele a possuísse. Sem retirar o dedo de seu ânus, penetrou sua boceta novamente,
por trás, torturando-a. Ela só queria sentir aquela imensidão inteira em sua
boceta,queria ser arrombada, queria que ele metesse aquele pau gostoso até q
não aguentar mais. Já tinha gozado três vezes, que homem era aquele?
Ele metia devagar. Retirava todo seu membro, deixando só a
cabecinha, para colocá-lo inteiro novamente. Devagar. Sentia seu tesão aumentar
a cada movimento. Concentrava-se: “eu não vou gozar agora”, “eu não vou gozar agora”, “que buceta
deliciosa, apertadinha, quentinha...” “eu não vou gozar agora”.
Insaciável, ela começou a rebolar novamente, tornando os
movimentos mais intensos. Ouviu aquele homem estranho gemer, o sentiu agarrar
sua cintura, penetrando-a o mais fundo que conseguia e parou. Ofegante,
levantou-a, sem retirar-lhe o membro. Agarrou seus seios, começou a
masturbá-la, e voltou a meter seu pau em sua bocetinha, bruscamente. Ela estava desconfortável, mas não disse
palavra. Do jeito que estava conseguia ver o rosto daquele homem, e se divertiu
com tamanha excitação, não sabia que era capaz de enlouquecer alguém aquele
ponto. Sentiu-se poderosa, dominadora. Ele a pos de quatro novamente, ela o
segurou, pararam. Sentada, o puxou pela cintura, começou a chupá-lo novamente.
Ele segurou sua cabeça e meteu com força em sua boca, enquanto a via
masturbar-se, apertar sua boceta, enfiar aqueles dedos delicados dentro dela, o
que o fazia meter com mais velocidade, até que ela conseguiu colocar seu pau
inteiro na boca. Ele olhava aquela cena sem acreditar no que via. Que mulher é
essa?
A fez levantar e agarrou-a, penetrando-a de pé. Ela pôde
olhá-lo nos olhos, aqueles olhos verdes dela eram hipnotizantes. Ela
sentia-o a segurar com firmeza, enquanto via o molejo incessante daqueles
quadris levar para outra dimensão. Ele
sentou-se no sofá ,sem parar de
penetrá-la. Ela, alcançando os pés no
chão, começou a cavalgar naquele pau imenso, a seu bel prazer, olhando- o nos
olhos, vendo-o delirar de prazer. Beijaram-se, beijaram-se ardentemente, ele
não soltava seus seios. Agarrou o bico dos seus seios com os polegares e
indicadores, e ela. indefesa, deixou. “faça o que quiser comigo, só não me tire
daqui antes de gozar de novo” pensava. Viu que ele levantara um pouco os
quadris, como se pedisse que ela apenas
rebolasse em seu pau. Obedeceu. Assim como o obedecera desde aquele olhar sem
nexo, no ponto de ônibus. Só conseguia pensar
que queria que ele fizesse o que ele quisesse com ela. Era o efeito que
aquele pau gostoso provocava. Deixava-a completamente entregue.
Já no extremo de suas forças, ele a agarrou, deitando-a no
sofá. De joelhos, a penetrava de frente, com o quadril dela em seu colo. Tomado
por um frenesi incontrolável, metia, metia sem pensar em nada, apenas sentia
mais e mais tesão, agarrava-lhe os seios, e beijava-a, a beijava em todos os
lugares que alcançara, e metia, metia seu pau nela, sentindo seu corpo
estremecer junto com o dela, via-a gozar, gozar loucamente, escutava-a gemer,
vibrar com seu pau a arrombando, e metia, metia sem parar, até que viu seu
corpo se transformar em uma bomba de tesão e gozou, gozou naquela boceta
quente, aberta pelo próprio pau, gozou, e a agarrou, sem parar de meter, sem
parar de chupar aqueles peitos maravilhosos, queria gozar ouvindo-a gemer ao pé
do ouvido, queria que o mundo acabasse ali, queria morrer dentro daquela mulher
da qual não sabia nada. Sabia apenas que tinha uma boceta incrível, e que ela
sabia trepar como ninguém. Gozou até se achar vazio. Largaram-se. Ele, ainda em
êxtase, sentou-se no chão, ofegante. Ela ainda contorcia-se de prazer no sofá.
Sem saber se depois de longos minutos ou longas horas, ela levantou-se,
recolheu as roupas dele, entregou-as a ele e abriu a porta. Ele não entendeu.
Aliás, não tinha entendido nada até agora. “Depois dessa foda incrível, ela
quer que eu vá embora? Tudo bem” pensou
consigo. Vestiu a camiseta, e foi se
encaminhando para a porta aberta, onde ela estava a observá-lo vestindo suas
roupas. “Que loucura, eu aqui, nua, com a porta aberta. E se passa um vizinho?”
Mas aquela não era uma hora para pudores. Com a roupa posta de qualquer jeito,
ele parou na frente dela. Olharam-se. Não sabiam o que tinha acabado de
acontecer, não sabiam muito bem onde estavam, não sabiam nada um sobre o outro.
Ele só sabia que aqueles olhos verdes eram imas, e deu-lhe um beijo doce. Ela,
ainda nua, o viu ajoelhar, sem entender. Entendeu quando ele começou a chupar
sua boceta, fazendo a gozar novamente, despedindo-se.