terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Distrações


Distrações

Ela estava no balcão do bar. Despretensiosa.  Tomando tranquila, sua água de coco, com a cabeça desprovida de pensamentos. Apenas observava. Ficou intrigada com os malabarismos do barman, com a cor esquisita do chão, com os parafusos do banco ao lado, quase soltos. Antes de concluir o único pensamento que lhe veio, ”seria engraçado se aqueles parafusos se soltassem quando alguém se ...”, ela o viu entrando no bar.
Viu- o  e reparou que mais ninguém ali o notara. Ainda sem pensar em nada, o observou. Rosto comum, corpo comum, roupas...
Gostara de seus tênis. Gostava de rapazes que usavam aquele tipo masculino, “ sapatênis”; como dizem por aí. E ele estava com um livro na mão.
“ Um homem num bar com um livro?” ela pensou. Achou graça...e terminou sua água de coco.
Pediu um drinque.
Saiu sem que ele a notasse. Direcionou-se ao ponto de ônibus. A ponto de descer perto de sua casa...uma coincidência: o homem do livro estava no mesmo ônibus, e só agora percebera!  Ele já a olhava há algum tempo. A troca de olhares foi intensa. Aqueles olhos castanhos a deixaram sem fôlego. Desceram juntos. Ele apenas seguia aqueles olhos verdes. Não se deu conta que descera no ponto errado. Ela não sabia bem onde estava, não conseguia tirar seus olhos daqueles olhos castanhos por detrás da armação grossa dos óculos de nerd. Sentiu os braços firmes daquele homem comum se entre passarem  por sua cintura. Seu corpo amoleceu,  o que o fez a segurar mais forte. Foi o beijo mais quente que ela  já trocara. Ele tocou suavemente seus lábios, demoradamente. Sentiu sua boceta ficar úmida, imediatamente. Ela o pegou pela mão e começaram a caminhar. Ele não conseguia tirar os olhos de seu corpo. Sua boca desenhada, seus seios redondos e fartos. Tinha cintura fina, quadris largos. Só conseguia pensar em vê-la nua, o mais depressa possível. Se não tivesse tanto medo de ser preso, a possuiria ali mesmo, no meio da rua. Tais pensamentos o fizeram ficar excitado. Quando se deu conta, estavam no apartamento daquela belíssima estranha, e não fazia ideia de como chegara ali. Entraram. Se entreolharam. Os olhos verdes daquela moça penetraram em sua alma, como se adivinhasse todos os seus desejos. Ela não sabia quanto tempo passara olhando aqueles intrigantes olhos castanhos. Por impulso, ou curiosidade, tirou-lhe os óculos. Viu-o enrubescer.  Sorriu. Tinha descoberto seu ponto fraco.
Era o sorriso mais sexy que ele já vira. E ficou ainda mais exitado.
Parados, na sala, ele aproximou-se devagar. Ficou próximo a ponto de sentir sua respiração no rosto dela. Não tiraram seus olhos um do outro um instante sequer. Olhavam-se e sentiam o calor de seus corpos aumentarem a cada segundo.
Brutalmente, ele lhe agarrou a nuca, num beijo ardente. Ela sentiu o corpo estremecer, agarrou-lhe os braços, as costas, os cabelos. Ele enlaçou-a pela cintura, comprimindo o delicado corpo dela contra o seu. Sentiu o volume dos seus seios contra seu peito. Sentiu seus quadris largos, e ousadamente acariciou seus quadris, procurando tocá-los, medi-los, para  saber  em qual posição iria possuí-la.  Ela sentiu seus toques,  tirou sua camisa. Que bela surpresa teve. Não, não era nenhum modelo de revista. Mas era um belo corpo aos olhos dela. Seu peitoral magro, braços fortes, um charme o elástico da cueca aparecendo.  Teve a sensação que aquele corpo todo era só dela. Sorriu um sorriso safado, revelando seus pensamentos mais sombrios. Ele desviou o olhar e viu o sofá. Começou a encaminhá-los naquela direção. Quando percebeu a intenção do rapaz, agarrou-o pelos braços e o jogou no sofá. Parou na sua frente. E devagar...muito devagar...tirou o blazer... botão por botão....desabotoou o camisete... apoiou as duas mãos na mesa de centro...ficando de quatro para o rapaz, pediu para que ele abrisse o zíper de sua saia...conseguiu levantar antes que ele alcançasse sua cintura, e aquele reflexo fez com que sentisse a adrenalina pulsando em todo o seu corpo...divertia-se com a expressão de expectativa estampada naquele rosto comum, de barba mal feita.
De expectativa, passou a fúria. Num susto, viu-se tendo a calcinha rasgada e o sutiã arrancado em um único movimento. Avançou contra o rapaz, tentava desabotoar-lhe o cinto furiosamente. Abriu sua calça jeans, puxou-a pelos pés, fê-lo ficar tão nu quanto ela estava, pararam. Ela de pé, estática. Ele no sofá, com um sorriso maroto,a  observava. Quis dizer alguma coisa. Mesmo não tendo um corpo perfeito,  foi incapaz de pronunciar qualquer palavra diante de tamanha beleza.  Aproximou-se. Começou a beijar sua boca. Beijou suavemente sua bochecha, orelha, nuca. Suas mãos exploravam encantadas seus seios fartos, redondos, macios.  Beijou-lhe um seio, chupou vorazmente o outro.  Segurando-a pela cintura, beijou cada centímetro de seu corpo: tórax, barriga, virilha...e observava-a estremecer a cada beijo. Intrigava-o vê -la sem emitir som sequer. Ajoelhou-se, colocou uma das pernas dela  em seu ombro, e começou a beijar-lhe a boceta, delicadamente. Abriu-a com as mãos, procurando seu ponto mais delicado, e lambeu-o. Ouviu-a  pela primeira vez: estava gozando. Excitado com o êxito da moça, começou a chupá-la, alternando a velocidade , até ouvi-la gozando novamente. Ela tirara a perna de seu ombro e ajoelhara-se também. Agarrou o pau do rapaz, viu-o fechar os olhos, e engoliu-o. Chupava-o, chupava-o, divertia-se, excitava-se vendo-o ir á loucura. Ele a levantou e colocou-a em seu colo, ali mesmo, no chão da sala daquele apartamento desconhecido. Chupou-lhe os seios, penetrou-a com seus dedos. Masturbando-a, beijaram-se. Longa e profundamente, trocaram inúmeros beijos enquanto ela também o masturbava.  De repente, ele segurou seus braços para trás, imobilizando-a. Tomada de medo,  sem reação, apenas esperou.  Ele continuava masturbando-a, insistente, o som de seu gozo era música para ele.  No auge de seu clímax, ele a penetrou com seu avantajado membro. Imobilizada, sentia- o dentro dela, em movimentos suaves...aquele corpo não denunciava tamanha força, pois ele a segurava com uma mão só, enquanto agarrava ferozmente seus seios com a outra.
Sentiu uma leve dor ao ser penetrada, nunca havia se defrontado com tamanha habilidade. Mas a dor a excitava, e desejou que ele nunca mais a soltasse. Como se lesse seus pensamentos, ele a segurou com mais força, e começou a meter  seu membro dentro dela com mais força. Ela sentiu um arrepio forte correr-lhe pelo corpo inteiro, e começou a rebolar em cima do pau do rapaz de braços fortes. Ele, surpreendido pela ousadia, se deixou tomar pelo prazer. Soltou-a, e ela saiu de seu colo brutalmente. Sentou no sofá e abriu as pernas, convidando-o.  De pé, ele a dominou novamente, desta vez com brutalidade. A fez gozar em poucos minutos, e colocou-a de quatro. Introduziu seu dedo no ânus da moça, extasiado. Ela, sem forças, não reagiu. Só queria que ele a possuísse. Sem retirar o dedo de seu ânus, penetrou sua boceta novamente, por trás, torturando-a. Ela só queria sentir aquela imensidão inteira em sua boceta,queria ser arrombada, queria que ele metesse aquele pau gostoso até q não aguentar mais. Já tinha gozado três vezes, que homem era aquele?
Ele metia devagar. Retirava todo seu membro, deixando só a cabecinha, para colocá-lo inteiro novamente. Devagar. Sentia seu tesão aumentar a cada movimento. Concentrava-se: “eu não vou gozar agora”,  “eu não vou gozar agora”, “que buceta deliciosa, apertadinha, quentinha...” “eu não vou gozar agora”.
Insaciável, ela começou a rebolar novamente, tornando os movimentos mais intensos. Ouviu aquele homem estranho gemer, o sentiu agarrar sua cintura, penetrando-a o mais fundo que conseguia e parou. Ofegante, levantou-a, sem retirar-lhe o membro. Agarrou seus seios, começou a masturbá-la, e voltou a meter seu pau em sua bocetinha, bruscamente.  Ela estava desconfortável, mas não disse palavra. Do jeito que estava conseguia ver o rosto daquele homem, e se divertiu com tamanha excitação, não sabia que era capaz de enlouquecer alguém aquele ponto. Sentiu-se poderosa, dominadora. Ele a pos de quatro novamente, ela o segurou, pararam. Sentada, o puxou pela cintura, começou a chupá-lo novamente. Ele segurou sua cabeça e meteu com força em sua boca, enquanto a via masturbar-se, apertar sua boceta, enfiar aqueles dedos delicados dentro dela, o que o fazia meter com mais velocidade, até que ela conseguiu colocar seu pau inteiro na boca. Ele olhava aquela cena sem acreditar no que via. Que mulher é essa?
A fez levantar e agarrou-a, penetrando-a de pé. Ela pôde olhá-lo nos olhos, aqueles olhos verdes dela eram hipnotizantes.   Ela sentia-o a segurar com firmeza, enquanto via o molejo incessante daqueles quadris levar  para outra dimensão. Ele sentou-se  no sofá ,sem parar de penetrá-la. Ela,  alcançando os pés no chão, começou a cavalgar naquele pau imenso, a seu bel prazer, olhando- o nos olhos, vendo-o delirar de prazer. Beijaram-se, beijaram-se ardentemente, ele não soltava seus seios. Agarrou o bico dos seus seios com os polegares e indicadores, e ela. indefesa, deixou. “faça o que quiser comigo, só não me tire daqui antes de gozar de novo” pensava. Viu que ele levantara um pouco os quadris, como se pedisse  que ela apenas rebolasse em seu pau. Obedeceu. Assim como o obedecera desde aquele olhar sem nexo, no ponto de ônibus. Só conseguia pensar  que queria que ele fizesse o que ele quisesse com ela. Era o efeito que aquele pau gostoso provocava. Deixava-a completamente entregue.
Já no extremo de suas forças, ele a agarrou, deitando-a no sofá. De joelhos, a penetrava de frente, com o quadril dela em seu colo. Tomado por um frenesi incontrolável, metia, metia sem pensar em nada, apenas sentia mais e mais tesão, agarrava-lhe os seios, e beijava-a, a beijava em todos os lugares que alcançara, e metia, metia seu pau nela, sentindo seu corpo estremecer junto com o dela, via-a gozar, gozar loucamente, escutava-a gemer, vibrar com seu pau a arrombando, e metia, metia sem parar, até que viu seu corpo se transformar em uma bomba de tesão e gozou, gozou naquela boceta quente, aberta pelo próprio pau, gozou, e a agarrou, sem parar de meter, sem parar de chupar aqueles peitos maravilhosos, queria gozar ouvindo-a gemer ao pé do ouvido, queria que o mundo acabasse ali, queria morrer dentro daquela mulher da qual não sabia nada. Sabia apenas que tinha uma boceta incrível, e que ela sabia trepar como ninguém. Gozou até se achar vazio. Largaram-se. Ele, ainda em êxtase, sentou-se no chão, ofegante. Ela ainda contorcia-se de prazer no sofá. Sem saber se depois de longos minutos ou longas horas, ela levantou-se, recolheu as roupas dele, entregou-as a ele e abriu a porta. Ele não entendeu. Aliás, não tinha entendido nada até agora. “Depois dessa foda incrível, ela quer que eu vá embora? Tudo bem”  pensou consigo.  Vestiu a camiseta, e foi se encaminhando para a porta aberta, onde ela estava a observá-lo vestindo suas roupas. “Que loucura, eu aqui, nua, com a porta aberta. E se passa um vizinho?” Mas aquela não era uma hora para pudores. Com a roupa posta de qualquer jeito, ele parou na frente dela. Olharam-se. Não sabiam o que tinha acabado de acontecer, não sabiam muito bem onde estavam, não sabiam nada um sobre o outro. Ele só sabia que aqueles olhos verdes eram imas, e deu-lhe um beijo doce. Ela, ainda nua, o viu ajoelhar, sem entender. Entendeu quando ele começou a chupar sua boceta, fazendo a gozar novamente, despedindo-se. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário